Quem Somos
Sobre Nós
O desenvolvimento dos nossos espaços em BO RI N QUÉ N nasce da necessidade de encontrar um caminho que ajudasse a regressar à nossa essência mais natural e a enriquecer, assim como, evoluir o nosso potencial criativo. Surge, portanto, a possibilidade da criação de um lugar que pretendesse ajudar a melhorar as boas práticas do ecossistema junto do desenvolvimento da abertura de novas possibilidades artísticas e culturais. Através desta abordagem híbrida pretendemos reaproveitar, de forma eficiente, consciente e lógica, um espaço que já existe numa localização natural e que atualmente se encontra invadida por infraestruturas (linhas) elétricas de alta tensão. Protegendo, consequentemente, dois patrimónios que, pela falta de atenção, interesse e noção da sua importância, se encontram atualmente em risco: o património natural e o património cultural.
Pretendemos, portanto, garantir um maior impacto e conscientização no setor ambiental e ecológico, assim como no setor cultural e artístico. Através, consequentemente, dos resultados que serão obtidos pelo usufruto do reaproveitamento desse espaço invadido, por meio das suas atividades e serviços botânicos, assim como artísticos. Espaço que se encontra localizado na freguesia de Soalhães, concelho de Marco de Canaveses, cuja área total de intervenção inicial é de aproximadamente 20000 m².


Disponibilizamos um espaço verde e sustentável que reaproveita os espaços invadidos e respeita a morfologia do terreno existente, priorizando a inclusão florestal com espécies em perigo de extinção. Utilizando técnicas de construção pouco intrusivas, pretende-se criar espaços dignos e com qualidade sempre que o mesmo garanta a utilização de materiais adequados ao uso que se pretende.
Sendo preciso a implementação de uma manutenção especializada, assim como responsável segundo as necessidades das espécies incluídas e os espaços dinamizados (devendo por isso ser resistentes e duráveis mantendo as suas características originais o máximo de tempo possível). Da forma que, sempre que possível, serão utilizados materiais de construção endógenos e naturais.
Apresentando, portanto, um conceito original e contemporâneo com soluções funcionais e atrativas, mas que sejam integradas na paisagem e que sejam pouco impositivas.
BO RI N QUÉ N estará constituída principalmente por espécies selecionadas, avaliadas como em Risco de Extinção, que se encontrem Criticamente em Perigo (CR), Em Perigo (EN), assim como Vulneráveis (VU).
Sendo, sempre que aplicável, necessário um baixo consumo de água durante as épocas mais secas. Apostará, sempre que possível, em técnicas de implementação e de manutenção ecológicas e sustentáveis.
Contribuindo, pela sua vez, com o aumento e a conservação de todas as espécies incluídas no jardim. Por esta motivo, através da conceção dos seus estratos herbáceos, arbustivos e arbóreos, o espaço terá sempre em conta a flora autóctone e naturalizada assim como as dinâmicas sazonais.
Provendo, pela sua vez, caminhos e circulações pedonais, diversos espaços multifuncionais, espaços de lazer e de estar, assim como, espaços verdes de enquadramento.

No setor artístico, os serviços de BO RI N QUÉ N irão gerir a produção de múltiplos Retiros Artísticos que permitam a inclusão de artistas excecionais, assim como, diversos que tenham sempre presentes perspetivas e capacidades avant-garde. Permitindo-lhes, através da disponibilização dos diversos espaços, a oportunidade de se inspirar e criar novos trabalhos inovadores. Sendo, portanto, possível o seu desenvolvimento através de protocolos de cedências dos espaços, viabilizando, sempre que possível, que os mesmos sejam financiados por apoios nacionais, europeus, assim como, internacionais.
Botânicos
- Importar, incluir, identificar, catalogar, proteger, aumentar e conservar as espécies botânicas, principalmente as avaliadas em risco de extinção, acompanho-as através de todo o seu ciclo de vida;
- Integrar técnicas de conservação in situ (aquela em que as espécies são protegidas em seu próprio ambiente) e ex situ (quando as espécies são cultivadas fora de seu ambiente natural, em coleções);
- Administrar ativamente a gestão dos nossos recursos ambientais;
- Proteger a saúde e bem-estar do nosso Jardim, dos seus trabalhadores e das pessoas que o visitam e frequentam;
- Garantir as boas-práticas ambientais dos trabalhadores de manutenção de E-REDES, dos responsáveis pela coleta de lixo, assim como, dos vizinhos moradores, pelas periferias de BO RI N QUÉ N;
- Aumentar a interação e participação com os nossos serviços num 25% todos os anos, através de campanhas de marketing direcionada;
- Alcançar a inclusão de grupos com indivíduos diversos que participem dos nossos programas, estimulando o interesse de se juntar a nossa Equipe;
- Assumir riscos, resolver problemas de forma criativa, redefinir prioridades, resolver problemas de circunstâncias desafiadoras e, ocasionalmente, abandonar suposições para o melhor funcionamento da empresa;
- Criar relações recíprocas com botânicos, público, financiadores, organizações nas comunidades e instituições a nível nacional e internacional.
Artísticos
- Gerir a produção de Retiros Artísticos, Formações e Palestras sendo inclusivos para todos, independentemente da sua raça, etnia, género, sexualidade, origem socioeconómica ou deficiência;
- Promover a internacionalização dos resultados obtidos pelos artistas em Retiro Artístico, através de diversas projeções, colaborações e estratégias;
- Garantir a saúde e bem-estar dos nossos trabalhadores, assim como, dos artistas que nos visitam e frequentam os nossos serviços e atividades;
- Aumentar a interação e participação com os nossos serviços num 20% todos os anos, através de campanhas de marketing direcionada;
- Orientar e contribuir ativamente com a próxima geração de artistas, administradores artísticos e pessoal de produção;
- Assumir riscos, resolver problemas de forma criativa, redefinir prioridades, resolver problemas de circunstâncias desafiadoras e, ocasionalmente, abandonar suposições para o melhor funcionamento da empresa;
- Criar relações recíprocas com artistas, público, financiadores, organizações nas comunidades e instituições a nível nacional e internacional;
- Criar o desenvolvimento dum espetáculo (performance) sobre a conscientização ambiental no encerramento de cada temporada dos Retiros Artísticos, direcionado a comunidade e produzido por BO RI N QUÉ N.
Objetivos
Justificativa Base
Porque BORINQUÉN?
O estímulo pela designação deste espaço, principalmente, surge do intuito instintivo por aproximar as minhas raízes culturais e naturais a um lugar que, mediante a sua natural atração intrínseca, fazia-me sentir e viajar a essa ilha onde nasci e cresci. Aquele lugar onde todo começou.
De origem indígena (puertoriqueña), borinquén é uma palavra com um significado provável: “tierra de los valientes señores” (terra dos senhores corajosos).
Bo- (ideia geral do homem) ri- (absoluto valor) n- qué- (terra) n (pluraliza o significado).
Atribuindo-lhe, portanto, esta identificação ao espaço significávamo-lo com a promoção das suas próprias atividades e serviços programados. Estimulando obter um maior impacto e conscientização através do próprio valor ambiental que emerge perante ao trabalho criado e realizado dentro do próprio espaço. Sendo, pela sua vez, enraizado um movimento de pluralização através da evolução do seu significativo Jardim Botânico e inovadores Retiros Artísticos.
Cria-se, assim, a motivação por homenagear, através do desenvolvimento dum espaço seguro que protege e revive a botânica, uma localidade e uma cultura onde uma vez existiu a simbiose entre o Homem e a Natureza. Valorizando, pela sua vez, a diversidade racial, cultural, assim como, natural. Promovendo a inovação e o cuidado pela natureza.
Porque esta Localização?
Sendo uma zona reconhecida pelo conjunto de monumentos megalíticos, Soalhães (villa de Suylanes) desde a pré-história foi desenvolvendo-se como um núcleo residencial e agrário, em torno do qual se organizavam parcelas de terra e habitações de colonos. Remontando ao período visigótico, neste quadro de organização agraria e social, foi como surgiu uma entidade que marcou de forma muito duradoura a povoação. Atualmente, é uma zona que faz parte dum dos concelhos que contém um importante conjunto de valores naturais, arqueológicos, culturais e patrimoniais que urge preservar.
Integrada na área montanhosa constituída pelas Serras de Aboboreira e Castelo, Soalhães identifica-se por dispor de “Lugares especiais (que) entram pelo olhar e ficam guardados no coração. Mais do que ver, vale a pena respirar, sentir e viver… Soalhães. Natureza com alma!” (Junta de Freguesia de Soalhães. 2021).
Por este motivo, BO RI N QUÉ N pretende desenvolve-se numa localização que leva intrínseca a magia que emana da própria natureza, através do seu solo, das suas águas e do convivo com o ser humano, qual foi desaparecendo com o passar do tempo. Estimulando, através da sua integração e interação com a comunidade, que o ser humano também se realize e se reconheça como natureza. Promovendo, assim, o respeito de igual a igual. Incentivando o retorno ao diálogo, que deve sempre existir entre os dois.
Problemática
BO RI N QUÉ N encontrasse situado num espaço onde atualmente percorrem infraestruturas (linhas) de alta tensão, impossibilitando o desenvolvimento natural e orgânico da flora, assim com, da fauna devido as exigências protocolarias do próprio E-REDES.
Exigem, através de inspeções que detetem o incumprimento das distâncias de segurança das linhas elétricas em relação à vegetação, aos proprietários que a vegetação não interfira com a exploração das próprias linhas. Provocando, assim, o corte continuo da vegetação que se encontra nesse espaço.
Portanto, através da ocupação destes campos naturais, surge a perda de habitats, morte de animais, degradação do solo, incêndios e/ou afetação de riquezas arqueológicas. Sendo estas algumas das consequências provocadas por este empreendimento.
Além de também emanar radiação não ionizante, sendo uma questão que preocupa cada vez mais as pessoas devido a que pode ter efeitos prejudiciais em nosso corpo.
Benefícios
BO RI N QUÉ N pretende ser mais um colaborador na promoção de soluções, sendo, portanto, a construção, implementação, desenvolvimento e gestão deste espaço um fator de suma importância.
Através duma gestão cuidadosa e criteriosa na elaboração deste novo BO RI N QUÉ N, criar-se-ão novos espaços florestais que colaborem com a melhoria do próprio ecossistema (protegendo espécies avaliadas como em risco de extinção), tendo sempre a responsabilidade de também assegurar a segurança, bem-estar e proteção da população. Garantindo, pela sua vez, o apoio contra a radiação não ionizante e protegendo-nos do seu impacto na nossa saúde física e mental.
Construindo um espaço com espécies que também tenham a capacidade de absorver e filtrar ondas eletromagnéticas, reduzindo assim a quantidade de radiação não ionizante presente nos arredores.
Purificando, pela sua vez, o ar e melhorando a qualidade do ambiente. Tendo também por objetivo de nos manter seguros e protegidos pela própria natureza em um mundo, onde cada vez é mais tecnológico.
Porque somos DIFERENTES?
Marcamos a diferença por apresentarmos uma proposta que vai além de ser inovadora. É simplesmente uma abordagem única.
Pretendemos disponibilizar um espaço onde se enraíza e emerge o diálogo e a conexão entre a natureza e o homem. Proporcionando valores de vida como a escuta e a empatia pondo-a, assim, em prática com o nosso redor. Conseguindo poder alcançar um entendimento que salvaguarde a integridade da própria natureza, assim como, do ser humano que, pela sua vez, nasce através dela.
Desta forma, oferecermos também aos artistas a capacidade de desenvolverem-se num ambiente variado e diferente. Disponibilizando-lhes um espaço que lhes permite aprofundar na sua própria arte que contribui de forma direta, através das suas capacidades artísticas, com a própria natureza. Sendo ela quem nos ajuda, nos ensina e nos proporciona o que precisamos saber. De forma que, assim, ambos são protegidos dentro dum mesmo espaço e em equilíbrio um com o outro. Pluralizando, pela sua vez, as nossas capacidades de alcançarmos o desenvolvimento dum maior impacto e conscientização, através das nossas atividades e serviços.
Por esta razão, como proposta híbrida e através da vasta experiência artística, botânica, assim como, comunitária da nossa equipe, nos diferenciamos porque disponibilizamos um espaço seguro e protegido para todos. Um espaço onde apreende-se e fomenta-se principalmente o próprio movimento. A nossa linguagem mais ancestral. Vigiando, portanto, os interesses do nosso ecossistema (incluindo espécies avaliadas em risco de extinção), dos artistas que nos visitam procurando evoluir como profissionais, e do público que interatua com o desenvolvimento eficaz e natural de BO RI N QUÉ N.
Diretor Executivo

Roberto J Seller
Mestre e Bailarino internacional. Original de Puerto Rico. Após 10 anos de artes marciais, iniciou sua formação em teatro, ballet clássico, dança moderna e dança contemporânea.
Desde 2013, trabalha e colabora como bailarino da Seller Danza em projetos de dança independentes e como instrutor do Método Seller, desde 2015, em diferentes centros de dança, escolas e companhias de dança. Como artista tem desenvolvido o seu percurso por diferentes países como Porto Rico, Estados Unidos, Irlanda, Espanha, Alemanha e Portugal. Atualmente reside em Portugal desenvolvendo novos projetos de dança de forma independente (artística e pedagogicamente), onde uns dos seus principais objetivos é cativar e estimular a verdadeira importância da essência e função do bailarino em todos os seus ambientes correspondentes.
Finaliza, em 2024, o seu primeiro Mestrado em Criação Coreográfica e Praticas Profissionais da Escola Superior de Dança, sendo selecionado como estagiário na GotebörgOperans Danskompani (Suécia), participando no processo de criação de duas novas peças coreográficas criadas por Imre e Marne Van Opstal (To Kingdom Come) e por Johan Inger (Dust and Disquiet).
Detém um Certificado de Formação Profissional para Monitores de Dança Inclusiva – Movimento Amálgama (Portugal) atribuído pela DGEEC. Estudou na New World School for the Arts (EUA), apresentando peças coreografadas por Robert Battle e Darshan Bhuller. Foi aceite em The School of Jacob’s Pillow Contemporary Dance Program (New York), com a bolsa Marcia Simon Kaplan Scholarship Award, apresentando peças coreografadas por Brian Brooks, Emily Molnar e Kyle Abraham.
Nos Estados Unidos e na Europa, trabalhou com outras companhias como: Karen Peterson and Dancers (EUA), Crea Dance Company (Espanha), Amalgama Companhia de Dança (Portugal), Ballet Concierto de Puerto Rico (EUA), entre outros.
Como professor do Método Seller, tem sido convidado a desenvolver aulas, assim como, workshops de dança contemporânea, no Irish Youth Dance Festival 2022 (Irlanda), PALLCO – Performing Arts School and Conservatory, GIMNOARTE, entre outros.